quinta-feira, 31 de maio de 2012

Santíssima Trindade

Ano B
TEMA

A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.

A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.

No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.



LEITURA I - Deut 4,32-34.39-40

Moisés falou ao povo, dizendo:
«Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra. Dum extremo ao outro dos céus, sucedeu alguma vez coisa tão prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante? Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo e continuou a viver?
Qual foi o deus que formou para si uma nação no seio de outra nação,
por meio de provas, sinais, prodígios e combates, com mão forte e braço estendido,
juntamente com tremendas maravilhas,
como fez por vós o Senhor vosso Deus no Egipto, diante dos vossos olhos?
Considera hoje e medita no teu coração que o Senhor é o único Deus,
no alto dos céus e cá em baixo na terra, e não há outro.
Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo,
para seres feliz, tu e os teus filhos depois de ti,
e tenhas longa vida
na terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre.


Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança


LEITURA 11- Romanos 8,14-17
Irmãos:
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor,
mas o Espírito de adopção filial, pelo qual exclamamos: «Abba, Pai». O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito,
de que somos filhos de Deus.
Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Cristo; se sofrermos com Ele,
também com ele seremos glorificados.


Aleluia. Aleluia.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que há-de vir.

EVANGELHO - Mt 28,16-20
Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, em direcção ao monte que Jesus lhes indicara.
Quando O viram, adoraram-n'O;
mas alguns ainda duvidaram.
Jesus aproximou-Se e disse-lhes:
«Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e fazei discípulos de todas as nações,
baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei.
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».
Retirado de  http://www.ecclesia.pt/cgi-bin/comentario.pl?id=600

domingo, 27 de maio de 2012

Encerramento do mês de Maio

A paróquia fez hoje o encerramento do mês de Maio. Houve a celebração da eucaristia às 15h seguida de procissão com a imagem de Nossa Senhora. No final venderam-se as ofertas (dos produtos da terra) que as pessoas quiseram oferecer.





As senhoras preparam-se para levar o andor



 

Procissão com a imagem



 


Preparação da Profissão de Fé

Ontem os 23 adolescente do 6.º Ano de catequese fizeram a preparação para a Profissão de Fé.
 




sábado, 26 de maio de 2012

Peregrinação das crianças a Fátima

Como já é habitual no dia 10 de junho haverá a peregrinação nacional das crianças a Fátima.
O tema escolhido para a peregrinação deste ano é:  "Que é que Vossemecê me quer?"
Preside a esta celebração o Sr. Dom Virgilio Antunes bispo de Coimbra.


VII Encontro Mundial das Famílias



A FAMÍLIA O TRABALHO E A FESTA

De 30 de maio a 3 de junho decorrerá em Milão o VII Encontro Mundial das Famílias. A nossa diocese também estará representada pelo  P. José Augusto e vários casais.

Pode seguir toda a informação em    http://www.family2012.com/pt/


Programa da visita do Papa Bento XVI




Milano 1-3 de Junho
SEXTA-FEIRA 1 DE JUNHO DE 2012
Horas 17.00  
Chegada de avião para o aeroporto de Milano-Linate onde será recebido pelas Autoridades. Transferência imediata de carro para Piazza Duomo
Horas 17.30
Piazza Duomo: encontro com os cidadão.  Oração do Santo Padre. No final disso, transferência para o Arcebispado
Horas 19.25  
Transferência de carro para o Teatro alla Scala
Horas 19.30  
Teatro alla Scala: concerto em honra do Santo Padre. No final do Concerto, o Santo Padre sairá do Teatro alla Scala e voltará para o Arcebispado de carro
SÁBADO 2 DE JUNHO DE 2012
Horas 9.50
O Santo Padre sairá do Arcebispado e chegará à Catedral (Duomo) de carro
Horas 10.00
Na Catedral: Celebração da Hora Média com a participação de sacerdotes, religiosos, religiosas. Meditação do Santo Padre.  No final da celebração na Catedral, o Santo Padre irá de carro para o Estádio San Siro
Horas 11.00  
Estádio San Siro: encontro com os crismandos. No final do encontro, o Santo Padre voltará de carro para o Arcebispado
Horas 17.00
No Arcebispado: Encontro com as Autoridades civis. Oração do Santo Padre
Horas 20.00
Transferência de carro para Milão Parco Nord-Aeroporto de Bresso
Horas 20.30
Milano Parco Nord-Aeroporto de Bresso: encontro com as famílias – Festa dos  Testemunhos
Horas 21.30  
O Santo Padre deixará Milano Parco Nord-Aeroporto de Bresso e voltará de carro para o  Arcebispado
DOMINGO 3 DE JUNHO DE 2012
Horas 9.15
O Santo Padre deixará o Arcebispado e irá de carro para Milano Parco Nord-Aeroporto de Bresso
Horas 10.00
Milano Parco Nord-Aeroporto de Bresso: Concelebração Eucarística
Horas 12.00  Oração do Angelus. No final da celebração, o Santo Padre deixará Milano Parco Nord-Aeroporto de Bresso e voltará de carro para o Arcebispado
Horas 16.30 
No Arcebispado: o Santo Padre saudará os Membros da Fondazione Milano Famiglie 2012 e os organizadores da Visita
Horas 17.00 
O Santo Padre deixará o Arcebispado e chegará de carro ao Aeroporto de Milano-Linate
Horas 17.30
No aeroporto, no pé da escada do avião, o Santo Padre dará adeus as Autoridades  civis. Partida de avião de Milano-Linate
03.04.2012 - 17:29  |  Paolo Rappellino

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Solenidade de Pentecostes – Missa do Dia

O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.

Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.

Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.

Texto retirado http://www.ecclesia.pt/cgi-bin/comentario.pl?id=598


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ano B - Sétimo Domingo - Solenidade da Ascensão


A Solenidade da Ascensão de Jesus sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.

Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus - a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo "caminho" que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.

A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa "esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens.

No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.







EVANGELHO - Me 16,15-20

Naquele tempo,
Jesus apareceu aos Doze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo
e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome;
falarão novas línguas;
se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal;
e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados».
E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus.
Eles partiram a pregar por toda a parte
e o Senhor cooperava com eles,
confirmando a sua palavra
com os milagres que a acompanhavam.


46 º Dia Mundial das Comunicações Sociais

No próximo domingo dia 20 de maio celebra-se o 46 º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
O Papa Bento XVI escreveu uma mensagem alusiva ao tema que se intitula « Silêncio e palavra: caminho de evangelização».

                                          Imagem retirada do site http://www.ecclesia.pt/



MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 46º DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
  
«Silêncio e palavra: caminho de evangelização»
[Domingo, 20 de Maio de 2012]


Amados irmãos e irmãs,
Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.
Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.
No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011).
Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem actual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 30 de Setembro de 2010, n. 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.
Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (Homilia durante a Concelebração Eucarística com os Membros da Comissão Teológica Internacional, 6 de Outubro de 2006). Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.
Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Const. dogm. Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.
Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de Setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.
Vaticano, 24 de Janeiro – dia de São Francisco de Sales – de 2012.

BENEDICTUS PP. XVI

http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/messages/communications/documents/hf_ben-xvi_mes_20120124_46th-world-communications-day_po.html

sábado, 12 de maio de 2012

Festa da Vida

A nossa comunidade paroquial viveu um momento muito festivo. Os 15 adolescentes do 8.º Ano de catequese celebraram a festa da vida. Esta festa tinha como lema "Viver é amar sem medida".




Na introdução foi relembrado estamos aqui para fazer festa! A festa da vida, a festa da Aliança de Amor e de comunhão entre Deus e o homem em Jesus Cristo.



Os adolescentes participaram ativamente na festa!





No decorrer da celebração refletiram sobre  a passgem biblica (Gén 9, 8-15)." Este é o sinal da aliança que faço convosco, coloquei o meu arco nas nuvens para que seja o sinal da aliança entre mim e a terra, entre Deus e todos os seres vivos que nos rodeiam e com as demais gerações futuras".



Enquanto foi explicado o significado de cada cor do arco-íris os adolescentes foram-se aproximando do altar levantando as fitas com as cores indicadas.


Foi feita benção dos crucifixos.



O celebrante entregou a cada adolescente do 8.º Ano um crucifixo dizendo:
" N....Recebe esta Cruz e ama como Jesus, sem medida".



O adodescente ao receber a Cruz respondeu: " Assim deseje o meu coração e Jesus me ajude".
Foi um encontro marcante em que cada um se comprometeu a viver nesta aliança de amor.





Creio na igreja una

Catequese do 6.º Ano

Na continuidade da catequese anterior refletimos sobre a unidade na igreja.
Cantamos o cântico " somos a igreja de Cristo as pedras vivas do templo do Senhor".
Foi proposto ao grupo que fizesse um puzzle com uma igreja. A tarefa ainda demorou algum tempo...
Depois puderam refletir que se faltasse alguma peça a igreja não ficaria completa.


Refletimos e experimentámos que bastavam uns segundos para destruir o trabalho realizado...
Verificámos que nem sempre é fácil vivermos unidos e em paz... mas somos chamados na igreja à unidade, à comunhão.


1 Cor 1, 10-13

Act 4, 32-35


Fizemos uma oração retirada da II Anáfora



Como síntese descobrimos que Jesus nos convida à unidade.

 " Que todos sejam um como Eu e Tu ó Pai somos um. "

Creio na igreja apostólica

Os alunos do 6.º ano da catequese têm vindo a refletir sobre o credo.
Nesta catequese refletiram sobre o chamamento. Jesus escolheu doze para andarem com Ele e para os enviar a pregar ( Mc3,13-14).
Os Apóstolos chamaram outros homens a quem deram a missão recebida de Jesus; e assim tem sido até aos nossos dias.
" Pedro e os outros Apóstolos e, em cada época, o Papa e os Bispos, seus continuadores e sucessores, animados pelo Espírito levam a toda a gente a Boa Nova de Jesus" (Catecismo do 6.º Ano).

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Semana da Vida



Desde 1994 a Conferência Episcopal Portuguesa, através da Comissão Episcopal competente para a área da Família, organiza a Semana da Vida.
Esta iniciativa vem na sequência do apelo lançado em 1991 pelo Papa João Paulo II, na Encíclica O Evangelho da Vida sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, ao propor uma celebração que tenha por objectivo «suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia, sem contudo menosprezar os outros momentos e aspectos da vida…» (EV 85).
Decorre habitualmente na semana em que se celebra o Dia Mundial da Família (15 de Maio).

2006 - Família – amor e vida (14 a 21 de Maio)
2005 - Respeita o outro, diz não à violência (15 a 22 de Maio)
2004 - Sem filhos não há futuro (16 a 23 de Maio)

Retirado do site   http://www.leigos.pt/semanadavida.html

Nota - Neste link poderá encontrar toda a informação referente ao tema.

Deus é Amor

Evangelho                                Jo 15, 9-17


Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai
e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas,
para que a minha alegria esteja em vós,
e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento:
que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu senhor;
mas chamo-vos amigos,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes;
fui Eu que vos escolhi e destinei,
para que vades e deis fruto,
e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,
Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».

6.º Domingo da Páscoa - Ano B



A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e dia a dia tornado presente na vida dos homens por acção dos discípulos de Jesus.
 
A primeira leitura afirma que essa salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e levada ao mundo pelos discípulos, se destina a todos os homens e mulheres, sem excepção. Para Deus, o que é decisivo não é a pertença a uma raça ou a um determinado grupo social, mas sim a disponibilidade para acolher a oferta que Ele faz.


A segunda leitura apresenta uma das mais profundas e completas definições de Deus: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza do amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor e amar os irmãos.
 No Evangelho, Jesus define as coordenadas do “caminho” que os seus discípulos devem percorrer, ao longo da sua marcha pela história… Eles são os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens. Através desse testemunho, concretiza-se o projecto salvador de Deus e nasce o Homem Novo.

Texto adaptado

  

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sábado, 5 de maio de 2012

O caminho da felicidade

Celebrámos há oito dias a semana das vocações, cada homem tem uma vocação. Cristo chama cada um pelo seu nome. “ Nós passamos a nossa existência a decifrar esse chamamento”.
“ Para os cristãos – o momento em que ressoa a chamada é o batismo. No momento em que recebemos o nosso nome, Cristo escolhe-nos. Ele determina, se assim posso dizer, a sua propriedade: que o saibamos quer não, quer o desejemos quer não, nós somos seus. Como um Deus cioso, Ele sussurrar-nos-á até ao último suspiro: «Tu és meu, inteiramente meu. Tu pertences-me para sempre, e jamais afastarei o meu Rosto de ti. Conservo gravado em ti um sinal indelével; estipulei contigo uma aliança eterna. Tu podes fingir que nada ouviste, podes afastar-te de mim, podes comportar-te como se este batismo não tivesse existido, porque eu amo unicamente homens livres. Tu podes mesmo correr o risco da aventura comigo, podes corresponder à minha amizade por ti como uma amizade por mim. No entanto, sabe que te dei um nome, e este nome caracterizar-te-á para a eternidade. A esta aventura, a tradição cristã confere o bonito nome de santidade”.[1]
Segundo o Beato João Paulo II citado por Dom António Marto (Homilia na Peregrinação Diocesana de 25 de março de 2012)
 precisamos de santos que vivam no mundo; que não tenham medo de viver no mundo; que saboreiem as coisas boas do mundo; que se santifiquem no mundo, mas que não sejam mundanos”!
“Queremos ver Jesus: este é o pedido que a humanidade dirige também hoje aos discípulos de Cristo. Mostrar Jesus através do testemunho da santidade de vida no mundo.
É urgente mostrar o rosto de Cristo, a beleza do seu amor que salva, para dar uma alma (vida) nova à nossa sociedade que está espiritualmente envelhecida e cansada. A cruz de Cristo educa-nos a mostrar o seu rosto sobretudo mediante a caridade. A Beata Madre Teresa de Calcutá gostava de distribuir o seu cartão de visita onde estava escrito: “Fruto do silêncio é a oração; fruto da oração é a fé; fruto da fé é o amor; fruto do amor é o serviço; fruto do serviço é a paz”.[2]



[1] http://www.cliturgica.org/portal/artigo.php?id=1488&PHPSESSID=c6a04c48bb4351f8534f6acaa0d9b57f
[2] http://www.leiria-fatima.pt/