FAMÍLIA AMOR!
0. Todos os grandes ideais são difíceis de
realizar.
Hoje em muitas conservatórias há placas com
indicação de “Divórcios”, mas nem todas têm a de Casamento! (E o problema não está nas placas mas no que elas
significam).
A Sagrada Família, embora sendo especial, ajuda-nos
a realizar e a renovar a família de hoje. São três as luzes que saem do
presépio para as nossas famílias:
1.A LUZ DO AMOR
– O amor implica também perder, submissão,
significa morrer a si próprio...
– A palavra original significa “submeter-se livremente”, por motivos
mais altos. Na família este submeter-se por amor, que significa humildade, tem
de ser recíproco: entre marido e esposa, dos filhos para com os pais...
– A grande referência para o amor na
família é o amor que liga Cristo à
Igreja e à humanidade. Também a Igreja tem de submeter-se a Cristo, pois
caso contrário não faria sentido a sua existência…
– “A aliança de duas pessoas, um homem e uma mulher, como
comunidade de amor que dá vida, é a participação humana naquele amor divino que
‘foi derramado nos nossos corações pelo
Espírito Santo’ (Rm 5, 5)” (João Paulo II, Creo en el Espíritu
Santo, 341). E essa
participação há-de dar frutos, frutos de “amor, entrega e doação”.
2.UMA OUTRA LUZ É
A DEDICAÇÃO
- S. José é o grande exemplo de dedicação e de zelo pela família, sempre
atento à voz de Deus.
- Hoje falta tempo às nossas
famílias (um estudo recente indicava que os portugueses são os europeus que
menos brincam com os filhos pequenos !).
- Um terço dos nossos idosos sofre de solidão!
- Entre os muitos afazeres, é preciso dedicar tempo a todas as pessoas da
família, para se poder escutar o
outro profundamente, para se poder olhar
o outro... para que haja amor nas suas várias dimensões.
3.UMA TERCEIRA LUZ
É A ESPIRITUALIDADE
- As coisas materiais não têm competência para nos encher o coração.
- À família falta oração em conjunto,
por mais simples que seja: oração do casal, oração à refeição...
- S. Paulo dá-nos um tópico de espiritualidade que nos ajuda a crescer como família:
“fazer tudo em nome do Senhor”!
Mesmo as coisas mais banais e rotineiras, se feitas por amor e como oferta a
Deus adquirem um sentido novo!
- E ainda: “acima de tudo a caridade,
que é o vínculo da perfeição”. A caridade desdobra-se em várias atitudes,
também indicadas: perdão, bondade, humildade, mansidão, paciência, paz e
gratidão.
- Experimentemos viver assim à luz da família do presépio!.
QUE ATITUDES
HOJE?
Mostrar às famílias e aos jovens que a
fonte do amor é o amor divino e que este amor projeta constantemente a família
para a plenitude de harmonia e felicidade... Esta é certamente a grande
boa-nova que precisamos, em Igreja, de anunciar neste nosso tempo. Com o Papa
Francisco, rezamos: “Sagrada Família de Nazaré,
desperta na nossa sociedade a
consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
bem inestimável e
insubstituível.
Jesus, Maria e José
a vós com confiança rezamos, a vós com
alegria nos confiamos”.
Pe. Cardoso
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