domingo, 9 de fevereiro de 2014

V Dom. Comum

LUZ E SAL !


Vivemos uma noite epocal, estamos em tempos de  nevoeiro...

1.PARA ILUMINARMOS:
- Queremos ser sal que dá sabor a este mundo, tantas vezes destemperado!
- Precisamos de ter sal em nós, mas sal activo, com a capacidade de salgar!
- Como o sal “da terra”, tirado de minas, como era costume na Palestina.
- A forma mais usada de conservar alimentos era salgá-los.
- Cuidado para não nos deixarmos destemperar pelo materialismo de vida.
- Os cristãos são este sal que há de ajudar o mundo a evitar a corrupção.
- No mundo  judaico, o sal poderia significar a sabedoria, a Palavra de Deus.
- Os dois provérbios juntos, em jeito de parábola, ligam-se ainda mais à Palavra de Deus que ilumina.

2.OBRAS DE MISERICÓRDIA:
- Um modo de mostrarmos concretamente o tempero da nossa fé é o amor...
- O amor das “obras de misericórdia” (obras da caridade).
- A 1ª Leitura dá-nos alguns exemplos: dar pão a quem tem fome, dar pousada aos peregrinos e vestir os nus... Faz lembrar o Juízo final: “Tive fome e deste-me de comer”!
- Poderíamos acrescentar: ajudar o desempregado, acolher o estrangeiro...
- O testemunho de uma caridade que “não volta as costas” ao próximo é uma luz imensa na noite do individualismo atual...

3.E A NOITE NÃO TERÁ ESCURIDÃO!
-  Àquele que reparte, Deus faz-lhe sentir a sua presença: “Aqui estou”.
-  Àquele que ama o próximo, Deus escuta-o e atende-o.
-  Quando perguntamos: “Por que é que Deus não me ouve”? Temos de verificar se temos amor no coração ou ódio; se amamos o próximo ou o desprezamos...
-  Quando reconhecemos na outra Pessoa um “tu” igual, uma imagem e semelhança de Deus, uma presença de Jesus Cristo, então:
-  A nossa “luz despontará como a aurora”! A nossa noite não terá escuridão!
-  O desânimo e o medo desaparecerão “e a tua noite será como o meio-dia”.
-O Eduardo era um missionário leigo, em Moscovo, desde há 20 anos!
-Ao ser-lhe diagnosticado um cancro já avançado, voltou para Portugal.
-Há algum tempo atrás, partilhou a sua experiência, dizendo que se era vontade de Deus ter esta doença grave, a aceitava reconhecendo o rosto de Jesus Crucificado (que S. Paulo chama o “poder de Deus”).
-Há uma semana, partia com um rosto de paz. O seu funeral foi uma festa, em que se sentia sobretudo a presença de Jesus.
-A sua noite não tinha escuridão!

- QUE ATITUDES HOJE ?
Nesta semana, procuremos estar de tal modo enraizados em Jesus que todas as nossas noites se abram à Luz que é Ele e nos tornem refletores da sua Luz para todos.