LUZ E SAL !
Vivemos uma noite epocal,
estamos em tempos de nevoeiro...
1.PARA ILUMINARMOS:
- Queremos ser sal que dá sabor
a este mundo, tantas vezes destemperado!
- Precisamos de ter sal em nós, mas sal
activo, com a capacidade de salgar!
- Como o sal “da terra”, tirado de minas, como era costume na Palestina.
- A forma mais usada de conservar
alimentos era salgá-los.
- Cuidado para não nos deixarmos destemperar pelo materialismo de vida.
- Os cristãos são este sal que há de ajudar o mundo a evitar a corrupção.
- No mundo judaico, o sal poderia
significar a sabedoria, a Palavra de
Deus.
- Os dois provérbios juntos, em jeito de parábola, ligam-se ainda mais à
Palavra de Deus que ilumina.
2.OBRAS DE
MISERICÓRDIA:
- Um modo de mostrarmos concretamente o tempero da nossa fé é o amor...
- O amor das “obras de misericórdia”
(obras da caridade).
- A 1ª Leitura dá-nos alguns exemplos: dar
pão a quem tem fome, dar pousada aos peregrinos e vestir os nus... Faz
lembrar o Juízo final: “Tive fome e deste-me de comer”!
- Poderíamos acrescentar: ajudar o desempregado, acolher o estrangeiro...
- O testemunho de uma caridade que “não volta as costas” ao próximo é uma
luz imensa na noite do individualismo
atual...
3.E A NOITE NÃO
TERÁ ESCURIDÃO!
-
Àquele que reparte, Deus faz-lhe sentir a sua presença: “Aqui estou”.
-
Àquele que ama o
próximo, Deus escuta-o e atende-o.
-
Quando
perguntamos: “Por que é que Deus não me ouve”? Temos de verificar se temos amor
no coração ou ódio; se amamos o próximo ou o desprezamos...
-
Quando
reconhecemos na outra Pessoa um “tu”
igual, uma imagem e semelhança de Deus, uma presença de Jesus Cristo, então:
-
A nossa “luz
despontará como a aurora”! A nossa noite não
terá escuridão!
-
O desânimo e o medo desaparecerão “e a
tua noite será como o meio-dia”.
-O Eduardo era um missionário leigo, em Moscovo, desde há
20 anos!
-Ao ser-lhe diagnosticado um cancro já avançado, voltou
para Portugal.
-Há algum tempo atrás, partilhou a sua experiência,
dizendo que se era vontade de Deus ter esta doença grave, a aceitava
reconhecendo o rosto de Jesus Crucificado (que S. Paulo chama o “poder de
Deus”).
-Há uma semana, partia com um rosto de paz. O seu funeral
foi uma festa, em que se sentia sobretudo a presença de Jesus.
-A sua noite não tinha escuridão!
- QUE ATITUDES
HOJE ?
Nesta semana, procuremos estar de tal modo
enraizados em Jesus que todas as nossas noites se abram à Luz que é Ele e nos
tornem refletores da sua Luz para todos.
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