UMA ÁGUA ESPECIAL !
A fonte de Trevi, em Roma, é
dos monumentos mais visitados. Ponto de passagem para os românticos, tem no
centro uma grande estátua de Moisés com o bastão com que fustigou a rocha e da
qual brota um caudal abundante. Esta fonte respondia a uma necessidade, alguns
séculos atrás, de se trazer água potável abundante para os habitantes daquela
zona de Roma. A água é das primeiras necessidades do organismo humano.
1.HÁ ENCONTROS
MARCANTES
- Tudo acontece por causa do calor, que provoca sede, maior necessidade de água... O calor aumenta o cansaço,
desidrata...
- Num local desértico e no pico do calor, a água é mesmo a primeira necessidade. Mas há encontros e
encontros...
- Há encontros banais dos quais nem nos lembramos e há encontros marcantes!
- Algo de estranho se passou, pois aquele Transeunte pára ali para beber e
aquela mulher vem para tirar água, mas depois daquele diálogo, já nem Ele se
lembra de beber nem ela de tirar água!
- Jesus diz que tem outro alimento e a mulher esquece-se do balde junto ao
poço!
2.O POÇO É CRISTO
- Assim como na cruz Jesus tem sede e essa sede o abrasa de amor salvador pela humanidade, Jesus,
junto ao poço, tem sede de conquistar para Deus o coração daquela mulher e de
lhe fazer sentir a vida e a felicidade verdadeiras.
- Afinal o Poço
não estava lá em baixo, a uns bons metros, que exigiam muita força para puxar
os baldes da água viva, água de nascente, diferente da água estagnada das
cisternas... diferente da água contaminada dos países quentes!
- O poço estava ali “à mão”, naquela voz única e
doce: “Sou Eu que falo contigo”!
- É deste novo Poço pascal que brotará “sangue e
água” abundantes.
- É dali que brota a vida verdadeira, através dos sacramentos, ali bebemos a graça e a
misericórdia, a vida que não tem fim!
- Que maravilha sabermos que, sempre que sintamos a
sede de infinito ou nos sintamos
sufocar pela secura da nossa miséria, podemos abeirar-nos do Poço e d’Ele beber
essa água, melhor do que todas as águas, que só Ele pode dar.
3.AS MEDIAÇÕES DA
FÉ
- Vemos ali também que a nossa fé precisa de mediações.
Precisamos do testemunho da nossa
família, da ajuda dos pais para participarmos na celebração, da ajuda dos
amigos para mantermos alta a chama da fé e da confiança!
- Porém, se a nossa fé chega a ser verdadeira, feita de encontro sempre novo com o Caminhante à
beira do poço...
- A nossa fé chega
a ser tão forte que já não depende dos outros. Continuaremos a precisar do
testemunho e a sofrer com a falta dele, mas tudo isso já não é decisivo. Pode
até haver escândalos. Posso até não gostar do meu pároco ou das pessoas que
trabalham na igreja.
- Contudo, a minha fé permanecerá firme e fresca como fresca é a água do poço.
- “Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos,
nós próprios ouvimos e sabemos que ele é realmente o Salvador do mundo”!
- Já não é por causa dos outros, pois a minha fé
baseia-se nesse encontro pessoal, num “tu-a-Tu”
constante com esse Rosto humano e divino, de quem nada nem ninguém nos pode
separar!
- QUE ATITUDES
HOJE ?
Viver a fé como um encontro pessoal com aquele
Rosto de quem recebo a “água viva”!
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