sábado, 30 de junho de 2012

DOMINGO XIII COMUM Ano B

Quem tocou nas minhas vestes?" Mc 5, 30



Toques de vida

Quem poderá dizer se foi por termos sido modelados pelas mãos de Deus que sentimos a importância de tocar e de sermos tocados? Nascemos necessitados que nos toquem com carinho e cuidado, e descobrimos com o tempo o toque da amizade e do amor. Até aprendemos a dizer que há coisas, experiências e pessoas que "nos tocam". No fundo, podíamos contar a nossa vida a partir daquilo que verdadeiramente "nos toca" e que, penetrando no íntimo do ser e do pensar, estrutura a pessoa única e bela que é cada um de nós. Para não falar de todos aqueles que tocamos, algumas vezes sem o cuidado devido, para quem somos mais importantes do que julgamos.
Viajar, descobrir outras paisagens, conhecer novas pessoas é romper as fronteiras do quotidiano e experimentar a riqueza de tocar e ser tocado. A beleza das terras da Nova Inglaterra e o acolhimento dos açorianos de Fall River encheram estes dias de descoberta do Novo Mundo, de imensas experiências. A fé vivida e testemunhada em experiência de comunidade, estruturada numa admirável partilha de responsabilidades, em que muitos se empenham para realizar uma festa extraordinária, foi algo que me tocou profundamente. E o trabalho dedicado daquele que é o seu pastor, incansável e inconformado no dinamismo que o evangelho reclama, na atenção aos sinais dos tempos (o "toque" do Vaticano II) foi o que mais me tocou.
Os evangelhos estão repletos de narrações em que Jesus rompe as inúmeras barreiras religiosas que separavam as pessoas em puras e impuras, que proibiam e desaconselhavam o toque físico. Ele não se cansa de "tocar" com as mãos e com as palavras que saram feridas e até ressuscitam mortos. Com uma onda de ternura e bondade relembra que não somos espíritos descarnados, mortos-vivos ambulantes, e precisamos destes incontáveis "toques" que transmitem vida. O cristianismo vive e celebra-se em experiências sensoriais, eleva o corpo humano a lugar da manifestação do amor de Deus, e definha quando deixamos de "tocar" a vida e de levar a todos a maravilha de Deus nos "tocar". Ah, esterilidade de ideias e até de conceitos teológicos que não assumem a encarnação de Jesus em todas as consequências! Jesus toca porque se aproxima, sem defesas nem guarda-costas, toca porque ama, e toca para que o amor salve. Comunga a nossa existência e partilha connosco a sua essência. Dá a vida nova, pega-nos pela mão e levanta-nos. Não gasta tempo em discursos vazios ou condenações, em piedosas intenções ou a dizer mal da morte. Confirma a fé de quem lhe tocou nas vestes, e ressuscita a filha querida de Jairo. 
Queremos tocar Jesus assim? Deixamos que Ele nos toque para nos ressuscitar destas mortes que atrofiam e matam devagarinho? Somos presença de Jesus a tocar o mundo? Neste domingo, nas ordenações de padres e diáconos em Lisboa, as mãos de bispos e padres vão tocar suavemente as cabeças dos que são ordenados. Pedindo que o Espírito Santo desça sobre eles. Que as suas mãos e as suas vidas saibam tocar como Jesus!

P. Vitor Gonçalves


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Audiência de Bento XVI sobre a oração

O Papa Bento XVI  nas suas audiências tem vindo a falar sobre a oração. Publico aqui a audiência do dia 13 de junho porque acho que é um manancial de ajuda.



PAPA BENTO XVI
AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 13 de Junho de 2012

Amados irmãos e irmãs
O encontro quotidiano com o Senhor e a frequência dos Sacramentos permitem abrir a nossa mente e nosso coração à sua presença, às suas palavras e à sua acção. A oração não é apenas o respiro da alma mas, para usar uma imagem, é também o oásis de paz no qual podemos ir buscar a água que alimenta a nossa vida espiritual e transforma a nossa existência. E Deus atrai-se a Si, faz-nos subir ao monte da santidade, para estarmos cada vez mais próximos dele, oferecendo-nos luz e conforto ao longo do caminho. Esta é a experiência pessoal à qual são Paulo faz referência no capítulo 12 da segunda Carta aos Coríntios, sobre o qual desejo meditar hoje. Diante de quantos contestavam a legitimidade do seu apostolado, não enumera as comunidades que fundou e os quilómetros que percorreu; não se limita a recordar as dificuldades e as oposições que enfrentou para anunciar o Evangelho, mas indica a sua relação com o Senhor, uma relação tão intensa a ponto de ser caracterizada também por momentos de êxtase, de contemplação profunda (cf. 2 Cor 12, 1); portanto, não se exalta com aquilo que ele fez, com a sua força, com as suas actividades e os seus sucessos, mas orgulha-se pela acção que Deus realizou nele e através dele. Com efeito, narra com grande pudor o momento em que viveu a experiência particular de ser arrebatado até ao Céu de Deus. Ele recorda que catorze anos antes do envio da Carta «foi arrebatado — como diz — até ao terceiro Céu» (v. 2). Com a linguagem e os modos de quem narra o que não se pode descrever, são Paulo chega a falar sobre tal acontecimento em terceira pessoa; afirma que um homem foi arrebatado no «jardim» de Deus, no Paraíso. A contemplação é tão profunda e intensa, que o Apóstolo nem consegue recordar os conteúdos da revelação recebida, mas tem em mente a data e as circunstâncias em que o Senhor o arrebatou de forma total, atraindo-o a Si como fizera no caminho de Damasco, no momento da sua conversão (cf. Fl 3, 12).
São Paulo continua dizendo que, precisamente para não se encher de orgulho pela grandeza das revelações recebidas, ele tem em si um «espinho» (2 Cor 12, 7), um sofrimento, e suplica com vigor ao Ressuscitado para ser libertado do enviado do Maligno, desse espinho doloroso na carne. Pede insistentemente três vezes — refere ele — ao Senhor que o afaste dessa prova. E é em tal situação que, na contemplação profunda de Deus, durante a qual «ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a qualquer homem pronunciar» (v. 4), recebe uma resposta à sua súplica. O Ressuscitado dirige-lhe uma palavra clara e tranquilizadora: «Basta-te a minha graça, porque a força se manifesta na fraqueza» (v. 9).
O comentário de são Paulo a estas palavras pode deixar-nos admirados, mas revela como ele compreendeu o que significa ser verdadeiramente apóstolo do Evangelho. Com efeito, exclama assim: «De bom grado, portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Por isso me comprazo nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições e nas angústias, por Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte» (vv. 9b-10), ou seja, não se gloria das suas obras, mas da actividade de Cristo que age precisamente na sua debilidade. Meditemos mais um momento sobre este acontecimento ocorrido durante os anos em que são Paulo viveu em silêncio e em contemplação, antes de começar a percorrer o Ocidente para anunciar Cristo, porque esta atitude de profunda humildade e confiança perante o manifestar-se de Deus é fundamental também para a nossa oração e para a nossa vida, para a nossa relação com Deus e com as nossas fragilidades.
Antes de tudo, de que fragilidade fala o apóstolo? O que é este «espinho» na carne? Não o sabemos e não o diz, mas a sua atitude faz compreender que cada dificuldade no seguimento de Cristo e no testemunho do seu Evangelho pode ser superada, abrindo-se com confiança à intervenção do Senhor. São Paulo está bem consciente de ser um «servo inútil» (Lc 17, 10) — não foi ele que realizou maravilhas, mas foi o Senhor — um «vaso de barro» (2 Cor 4, 7), em que Deus coloca a riqueza e o poder da sua Graça. Nesse momento de intensa oração contemplativa, são Paulo compreende com clareza como enfrentar e viver cada acontecimento, principalmente o sofrimento, a dificuldade e a perseguição: no momento em que se experimenta a própria debilidade, manifesta-se o poder de Deus, que não nos abandona, não nos deixa sozinhos, mas torna-se sustento e força. Sem dúvida, são Paulo teria preferido ser libertado desse «espinho», desse sofrimento; mas Deus diz: «Não, isto é necessário para ti! Receberás a graça suficiente para resistir e para realizar quanto deve ser feito». Isto é válido também para nós. O Senhor não nos liberta dos males, mas ajuda-nos a amadurecer nos sofrimentos, nas dificuldades e nas perseguições. Portanto, a fé diz-nos que, se permanecermos em Deus, «se em nós o homem exterior vai caminhando para a ruína, se existem muitas dificuldades, contudo o homem interior renova-se, amadurece dia após dia, precisamente nas provações» (cf. 2 Cor 4, 16). O apóstolo comunica aos cristãos de Corinto, e também a nós, que «a nossa momentânea e leve tribulação proporciona-nos um peso eterno de glória, além de toda e qualquer medida» (v. 17). Na realidade, humanamente falando, não era leve o peso das dificuldades, era gravíssimo; mas em comparação com o amor de Deus, com a grandeza do ser amado por Deus, parece leve, sabendo que a quantidade da glória será incomensurável. Portanto, na medida em que aumenta a nossa união com o Senhor e se faz intensa a nossa oração, também nós vamos ao essencial e compreendemos que não é o poder dos nossos meios, das nossas virtudes e das nossas capacidades que realiza o Reino de Deus, mas é Deus que realiza maravilhas precisamente através da nossa debilidade, da nossa inadequação ao encargo. Por conseguinte, devemos ter a humildade de não confiar simplesmente em nós mesmos, mas de trabalhar na vinha do Senhor, com a ajuda do Senhor, confiando-nos a Ele como frágeis «vasos de barro».
São Paulo menciona duas revelações particulares que mudaram radicalmente a sua vida. A primeira — sabemo-lo — é a pergunta perturbante no caminho de Damasco: «Saulo, Saulo, por que me persegues?» (At 9, 4), interrogação que o levou a descobrir e encontrar Cristo vivo e presente, e a sentir a sua chamada a ser apóstolo do Evangelho. A segunda são as palavras que o Senhor lhe dirigiu na experiência de oração contemplativa sobre a qual continuamos a meditar: «Basta-te a minha graça, porque a força se manifesta plenamente na fraqueza». Só a fé, o confiar na acção de Deus, na bondade de Deus que não nos abandona, é a garantia de não trabalhar em vão. Assim, a Graça do Senhor foi a força que acompanhou são Paulo nas dificuldades enormes para propagar o Evangelho, e o seu coração penetrou no Coração de Cristo, tornando-se capaz de conduzir os outros rumo Àquele que morreu e ressuscitou por nós.
Portanto, na oração nós abrimos a nossa alma ao Senhor a fim de que Ele venha habitar a nossa debilidade, transformando-a em força para o Evangelho. E é rico de significado também o verbo grego com que são Paulo descreve este habitar do Senhor na sua humanidade frágil; usa episkenoo, que poderíamos traduzir como «montar a própria tenda». O Senhor continua a montar a sua tenda em nós, no meio de nós: é o Mistério da Encarnação. O próprio Verbo divino, que veio habitar na nossa humanidade, quer habitar em nós, montar em nós a sua tenda, para iluminar e transformar a nossa vida e o mundo.
A contemplação intensa de Deus experimentada por são Paulo evoca a dos discípulos no monte Tabor quando, vendo Jesus transfigurar-se e resplandecer de luz, Pedro disse: «Mestre, é bom estarmos aqui; façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias» (Mc 9, 5). «Não sabia o que dizer, pois estavam assombrados», acrescenta são Marcos (v. 6). Contemplar o Senhor é, ao mesmo tempo, fascinante e tremendo: fascinante, porque Ele nos atrai a Si e arrebata o nosso coração rumo ao alto, levando-o à sua altura onde experimentamos a paz, a beleza do seu amor; tremendo, porque revela a nossa debilidade humana, a nossa inadequação, o cansaço de vencer o Maligno que ameaça a nossa vida, aquele espinho cravado na nossa carne. Na oração, na contemplação quotidiana do Senhor, nós recebemos a força do amor de Deus e sentimos que são verdadeiras as palavras de são Paulo aos cristãos de Roma, onde escreveu: «Estou certo de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades nem a altura, nem a profundidade nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor» (Rm 8, 38-39).
Num mundo em que corremos o risco de confiar unicamente na eficiência e no poder dos instrumentos humanos, neste mundo somos chamados a redescobrir e dar testemunho do poder de Deus que se comunica na oração, com a qual crescemos todos os dias na conformação da nossa vida com a de Cristo que — como Paulo afirma — «foi crucificado na sua fraqueza, mas agora está vivo pelo poder de Deus. Nós também somos fracos nele, mas viveremos com Ele pelo poder de Deus que age em vós» (2 Cor 13, 4).
Caros amigos, no século passado Albert Schweitzer, teólogo protestante e prémio Nobel da paz, afirmava que «Paulo é um místico, e nada mais que um místico», ou seja, um homem verdadeiramente apaixonado por Cristo, e assim unido a Ele, a ponto de poder dizer: Cristo vive em mim. A mística de são Paulo não se funda unicamente nos acontecimentos extraordinários por ele vividos, mas também na relação quotidiana e intensa com o Senhor, que sempre o sustentou com a sua Graça. A mística não o afastou da realidade mas, ao contrário, deu-lhe a força de viver cada dia para Cristo e de construir a Igreja daquela época até ao fim do mundo. A união com Deus não afasta do mundo, mas confere-nos a força para permanecer realmente no mundo, para fazer quanto se deve realizar no mundo. Portanto, também na nossa vida de oração talvez possamos ter momentos de intensidade particular, nos quais sentimos mais viva a presença do Senhor, mas são importantes a constância e a fidelidade da relação com Deus, sobretudo nas situações de aridez, de dificuldade, de sofrimento e de ausência aparente de Deus. Somente se formos arrebatados pelo amor de Cristo, seremos capazes de enfrentar cada adversidade como Paulo, persuadidos de que tudo podemos naquele que nos dá a força (cf. Fl 4, 13). Por conseguinte, quanto mais espaço reservarmos à oração, tanto mais veremos que a nossa vida se transformará e será animada pela força concreta do amor de Deus. Assim aconteceu, por exemplo, com a beata Madre Teresa de Calcutá, que na contemplação de Jesus e precisamente também em épocas de longa aridez, encontrava a razão última e a força incrível para o reconhecer nos pobres e nos abandonados, não obstante a sua figura frágil. A contemplação de Cristo na nossa vida não nos afasta — como eu já disse — da realidade, mas torna-nos ainda mais partícipes das vicissitudes humanas porque o Senhor, atraindo-nos a Si na oração, permite que nos tornemos presentes e próximos de cada irmão no seu amor. Obrigado!


Saudação
Amados peregrinos de língua portuguesa, de coração vos saúdo a todos, em particular ao grupo jovem de voluntariado animado pelos Salesianos de Macau e aos grupos brasileiros de Foz do Iguaçu e de Florianópolis: abri os vossos corações ao Senhor e dedicai as vossas vidas ao Reino de Deus, que cresce na terra com o vosso serviço a favor dos mais desfavorecidos. O Senhor vos confirme no bem, com a sua graça! Em penhor da mesma, desça sobre vós, vossas famílias e comunidades cristãs a minha Bênção.

 Retirado do site

Celebração com os doentes e idosos

A nossa comunidade celebrou ontem o dia do doente.


Foi com muito carinho que recebemos os nossos idosos e doentes.


Depois da celebração da eucaristia houve um almoço partilhado.

sábado, 23 de junho de 2012

Festa de encerramento da catequese

Final do ano catequético

Concluímos hoje o ano catequético na nossa paróquia.


Houve a celebração da Eucaristia animada pelo grupo coral da catequese.


Tivemos a participação dos pais, dos familiares e de toda a comunidade paroquial.


Cada ano de catequese apresentou um símbolo relativo a alguma festa do seu catecismo.




No final da celebração o Padre Alcides agradeceu o trabalho dos catequistas e entregou os diplomas aos catequistas que fizeram formação.





Depois da celebração houve um tempo de animação com jogos no adro da igreja.



Jogo dos balões - cada participante devia pisar o balão do vizinho e não deixar rebentar o seu.


Jogo da lagarta feita com cabeçudos.


Jogo da água - os da frente vão passando copos de água até encherem o garrafão. Ganha a equipa que encher primeiro o garrafão.


Candidatos aos próximos jogos...



Era grande a motivação e o entusiasmo! Os adultos também quiseram jogar...




Cada local de jogo estava sinalizado. Houve a construção de aviões de papel e respetivo lançamento.



Construção de barcos de papel e flutuação.



Descoberta dos sabores...



No fim de tanta animação já havia algum apetite... seguiu-se o jantar partilhado.


Momento de convívio e partilha. Pudemos saborear as várias especialidades da terra...


As sobremesas estavam deliciosas!


Os pequenos artistas subiram ao palco.
Foi uma tarde de animação muito interessante...
Os catequistas agradecem aos pais toda a colaboração nesta festa de final de ano.





Solenidade do Nascimento de São João Baptista

QUE ELE CRESÇA !

S. João Batista (Dom XII B)

Celebramos hoje a festa do “maior entre os filhos de mulher”. Foi S. Agostinho que deu conta que, na liturgia celebramos dois nascimentos importantes: 25 de Dezembro e 24 de Junho, separados precisamente por meio ano: Foi para ensinar o homem a humilhar-se que João nasceu no dia a partir do qual os dias começam a decrescer; para nos mostrar que Deus deve ser exaltado, Jesus Cristo nasceu no dia em que os dias começam a aumentar. Há aqui um ensinamento profundamente misterioso” (Sermão 289). Até com o calendário João nos diz que “é preciso que Ele cresça e eu diminua” (cf Jo 3, 30).




1.EM CADA UM
- É preciso que Ele cresça em mim e em nós pela abertura sempre maior à ação da graça de Deus.
- Eu diminuo, na linguagem de João, na medida em que vou afastando o egoísmo que me sufoca, na medida em que deixo o pecado e todos os vícios.
- O nosso egoísmo é “muito perspicaz” e, por vezes, disfarça-se de muitas outras coisas. O egoísmo pode até disfarçar-se de devoção religiosa!
- Eu diminuo pela humildade, pois “não sou digno de desatar as sandálias”.
- Na medida em que diminuo “para mim”, cresço na abertura à graça de Deus.
- Na medida em que diminuo o orgulho, cresce a presença de Deus no coração.

2.NA COMUNIDADE
- João Baptista ensina-nos a “não ser” para que Jesus seja.
- Quando sabemos perder o nosso orgulho em relação aos outros, quando sabemos não ser para criar espaço a outro, Jesus está no meio de nós.
- A comunidade cristã é precisamente um grupo de cristãos unidos no nome de Jesus, procurando cada um “não ser” para que Jesus esteja presente.
- Quando, em nome de Jesus, cada “eu” se perde no “tu”, o que fica não é o “tu”, mas o “nós” da unidade e da comunhão.
- Quando amamos em nome de Jesus e chegamos à reciprocidade do “uns aos outros”, então brilha a luz do Ressuscitado entre nós, o mundo crê e nossos somos felizes na nossa fé.
- Espiritualidade de comunhão é “ver o que há de positivo no outro, para o acolher e valorizar como dom de Deus”. É saber “criar espaço” ao irmão (cf NMI, nº 43).
- A paróquia está chamada a ser o reflexo visível da comunhão da Igreja.
- Importa evitar a divisão na comunidade. Só o amor entre todos, a aceitação e o serviço constroem a comunhão.

3.ACIMA DAS  MEDIAÇÕES
- O importante é que “Alguém” cresça. Para isso, eu devo diminuir.
- E deve diminuir a importância que eu dou às mediações. É normal que eu chegue á fé no contacto com aquela religiosa, aquele padre, aquela família...
- Chegado ao encontro da fé, eu não posso continuar a apoiar a minha fé nas mediações (nos intermediários), mas diretamente em Deus.
- Assim, nem que o mundo caia, nem que haja escândalos e desilusões, a minha não será abalada. “Já não é por causa de ti...” diziam os samaritanos (cf (Jo 4,42).
- Como não é fácil diminuir humildemente, “a mão do Senhor estava com ele”.
- A mão do Senhor está hoje connosco, para nos dar força e não nos deixarmos abalar por nada deste mundo.

QUE ATITUDES ?
- S. João Baptista continua a ser um dom para nós, a quem hoje pedimos a graça especial de nos ajudar a diminuir para que Cristo cresça em nós e no meio de nós. Como João, também nós queremos que Jesus seja tudo em nós e nos irmãos!          

Reflexão Pe. J. Cardoso







sábado, 16 de junho de 2012

Festa do Pai Nosso

Os meninos do 2.º ano de catequese celebraram hoje a festa do Pai Nosso.


O coração grande  significa o coração de Deus  e os corações pequenos os nosssos.


As crianças foram desdobrando o coração de papel à medida que era meditada cada parte do Pai Nosso.




Todos cantaram o Pai Nosso com gestos.


Foto com o grupo de crianças do 2.º ano.


XI Domingo Comum – B

UM REINO SILENCIOSO


 O mundo de hoje aprecia acontecimentos espalhafatosos. A comunicação social dá tudo por um pedaço de confusão que se possa mostrar aos espectadores. O mundo gosta do barulho, da fama, do espetáculo.




1.UMA SEMENTE
- “Como um grão de mostarda”, uma “semente que cresce sem se saber como”.
- É o Espírito Santo que faz crescer. Nós não construímos o Reino, apenas colaboramos no seu crescimento. No entanto, essa colaboração é indispensável.
- Temos de fazer a nossa parte. O semeador tem de colocar a semente.
- Mas o crescimento do Reino não depende da força, da inteligência ou de qualquer capacidade humana.
- Ao mesmo tempo, a primazia da graça não desvaloriza a nossa participação, antes pede uma resposta na fé, uma resposta positiva de amor.
- O acento da parábola está posto na humildade, silêncio e crescimento misterioso do Reino.
- Ao contrário do homem que busca a grandeza e a fama, Deus age no silêncio.
- As coisas grandes acontecem ao ritmo tranquilo das horas e dos dias, como tranquilos e cadenciados são os pingos da chuva, a escorrer dos telhados!

2.UM RAMO NOVO
- “Um ramo novo... num monte muito alto”.
- O verdadeiro ramo novo será o “ramo do tronco de Jessé”, isto é, o Messias, cuja vinda reconhecemos em Jesus Cristo. É Ele que anuncia e inicia o Reino.
- Da desgraça do Povo, Deus fará surgir um novo rebento que a todos salvará, virá um reino messiânico. Será uma nova árvore na imensidão da humanidade.
- Porém, cada um dos crentes há-de ser como um pequeno ramo no grande Ramo ou como folhas da Árvore nova.
- Podemos também vislumbrar aqui a própria Igreja que, em nome de Cristo, é chamada a acolher a todos, com ramos tão grandes que todos lá tenhamos lugar.
-“O justo florescerá como a palmeira” (salmo). Se acolhermos o Reino, a crescer em nós e à nossa volta, viveremos da seiva nova que é a graça de Cristo.

3.UM FRUTO MADURO
- “Receba cada um o que tiver merecido”.
- Como acontece com a agricultura, quando a semente se transformou em ramo e este deixou surgir os frutos maduros, surge o momento da colheita.
- A nossa vida na terra é uma verdadeira agricultura e, por isso, no final, a ceifa permitirá distinguir o trigo do joio, o bem do mal, as acções de que nos envergonhamos e as ações meritórias.
- No encontro com Cristo glorioso, a nossa vida passará na tela da misericórdia de Deus como um filme e “no poente da vida, seremos julgado pelo amor”.
- Haverá uma retribuição? A Palavra diz-nos que essa retribuição será de acordo com o que “cada um tiver merecido”.
- Mesmo se nós não temos mérito em sentido próprio, pois tudo nos vem de Deus, é decisiva a nossa resposta positiva ao amor divino  (cf Cat 2006-2011).
- Haverá uma retribuição? “Os que morrem na graça e na amizade de Deus... viverão para sempre com Cristo” (cf Cat 1023).

Nesta semana:
Vamos colaborar com a graça de Cristo em nós, com vista ao crescimento do Reino, para que dêmos frutos de vida eterna.

Reflexão- P. J .Cardoso



Festa da Esperança

Na sexta feira passada os adolescentes do 5.º ano de catequese fizeram a celebração da esperança. 
A celebração começou com o cântico " O Senhor conduz a marcha deste mundo"...
Os adolescentes foram lendo várias passagens bíblicas. Tentaram descobrir que em todos os momentos da história Deus estava lá a acompanhar todos os passos desse caminho que os homens e as mulheres percorriam.


Evocação da história da salvação.


Apresentação das barras cronológicas.


Compromisso dos adolescentes na comunidade. Eles comprometeram-se a colaborar ativamente na construção de uma igreja viva...


Apresentação do compromisso a outros elementos da comunidade.


Entrega do certificado com a frase " Sempre dispostos a dar razão da vossa esperança" 1Pe 3, 15





Foto de grupo em que os adolescentes apresentam o certificado.


Centrados em Cristo sereis capazes de dar a razão da vossa esperança!
Que o Senhor realize em vós aquilo com que hoje vos comprometeis.

sábado, 9 de junho de 2012

Festa de Nossa Senhora da Paz

A comunidade da Lameira vai estar em festa!



Já se começaram a preparar as chouriças...



Enfeitaram-se os andores dos santos.



Fizeram-se todos os preparativos e decorações.



A comunidade da Lameira celebra a festa da sua padroeira Nossa Senhora da Paz.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cáritas precisa de monitores

"Conheces alguém que tem queda para isto?!" - é este o repto lançado pela Cáritas Diocesana de Leiria, à procura de voluntários para monitores das suas colónias de férias, na Praia do Pedrógão.


Fui monitora da colónia da Cáritas durante vários anos e foi uma experiência inesquecível.  É gratificante saber que proporcionamos umas férias aos mais novos. Sentimo-nos felizes por partilhar o nosso tempo e os nossos talentos.
Os monitores  entregam-se de alma e coração a esta causa mas recebem muito em troca! Os sorrisos das crianças mais felizes...
Entre o grupo dos antigos monitores perdura uma grande amizade. Somos uma grande família que criou laços e sente necessidade de se encontrar. Por isso, todos os anos fazemos o encontro dos antigos monitores. Este ano andámos a explorar a cidade de Pombal. Tivemos uma visita guiada à cidade e depois um percurso pedestre à Senhora da Estrela.





Aos mais novos lanço o apelo que vale a pena arriscar nesta aventura. Temos sempre mil histórias e recordações para partilhar!

                                                           Antiga monitora