sábado, 3 de novembro de 2012

XXXI Domingo Comum – B

A LEI DO REINO

0. Fala-se de revisão da Constituição. Qual a lei fundamental do Reino de Deus?

1. AMOR COMO SALVAÇÃO
- "Jesus possui um sacerdócio eterno... sacerdote perfeito para sempre”.
- Temos ainda no ouvido a música do evangelho segundo S. João, que diz que Deus amou de tal modo o mundo que enviou o próprio Filho.
- Jesus vem como revelador do amor infinito de Deus, mas não de um amor qualquer, Ele é o comunicador de um amor que salva.
- Por isso, Ele é sacerdote eterno e perfeito, na expressão da Carta aos Hebreus. Ele vem como Mediador entre Deus e os homens e ofereceu-Se “de uma vez para sempre”.
- Os Sacramentos da Igreja tornam presente, para nós, o fruto dessa entrega salvadora, mormente a Eucaristia que renova a própria Páscoa do Senhor.
- O trabalho da  nossa liberdade consiste em aceitar a oferta salvadora de Cristo.
- Como havemos de responder a tal amor sem medida?

2. AMOR OU TEMOR ?
- Na verdade, um dos dons do Espírito Santo, como foram elencados pela Tradição (prática ininterrupta de fé e vida da Igreja), fala do “Temor de Deus”.
- A primeira leitura, do capítulo 6 do Deuteronómio, começa por recomendar: “Temerás o Senhor teu Deus”!
- Será a resposta ao amor infinito de Deus o temor e o medo de Deus?
- Porém, ainda segundo S. João, “o amor lança fora o temor” !
- O temor de Deus é assim como aquele temor respeitoso que leva alguém a ter tanta vontade de agradar à pessoa amada, que “teme” desagradar-lhe.
- Teme ficar triste, uma vez que a sua alegria está em agradar.
- Foi assim que alguns santos interpretaram este “temor” como o zelo em não ofender a Deus com o pecado e, ao mesmo tempo, amá-l’O “de todo o coração”.
- Aqui se inserem as palavras de Nossa Senhora, em Fátima: “Não ofendam mais a Deus nosso Senhor, que já está muito ofendido”.

3.A LEI DO NOVO REINO
- Naturalmente que, para darmos alegria a Deus, não basta evitar o mal, pois aí teríamos o caso da chamada omissão.
- É preciso que cada um de nós faça a experiência de O amar verdadeiramente.
- A partir do Evangelho, o amor a Deus já não se entende como algo intimista, que possa viver cada um para si.
- Isto porque Jesus integra no amor a Deus o amor ao irmão, fazendo de dois um só mandamento.
- Assim, ama a Deus quem ama o irmão que vê e ama verdadeiramente os irmãos quem o faz “em nome de Deus”.
- Quanto mais amo a Deus mais amo o irmão. Quanto mais amo o irmão mais me sinto perto de Deus.
- Para isso, como ensinam alguns místicos do nosso tempo, é preciso amar os outros como irmãos e irmãs, mas não por mim, nem sequer apenas por eles (só amaríamos os que fossem amáveis), mas por Jesus.

Nesta semana:
- Amar a Deus e ao próximo, amar a Deus amando os irmãos, por Jesus!


P. Cardoso

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