A Solenidade
que hoje celebrámos (Santíssima Trindade) não é um convite a
decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três
pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é
comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
A primeira
leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o
seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das
obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor
do Pai).
A segunda
leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso,
nos “justifica”, de forma gratuita e
incondicional. É através do Filho que
os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem
a vida em plenitude.
O Evangelho
convoca-nos, outra vez, para contemplar
o amor do Pai, que se manifesta na doação e
na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada
histórica através do Espírito. A meta final
desta “história de amor” é a nossa inserção plena na
comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.
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