sexta-feira, 24 de agosto de 2012

22º DOMINGO DO TEMPO COMUM


A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum propõe-nos uma reflexão sobre a “Lei”. Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe-lhe a sua “Lei”. A “Lei” de Deus indica ao homem o caminho a seguir. Contudo, esse caminho não se esgota num mero cumprimento de ritos ou de práticas vazias de significado, mas num processo de conversão que leve o homem a comprometer-se cada vez mais com o amor a Deus e aos irmãos.

A primeira leitura garante-nos que as “leis” e preceitos de Deus são um caminho seguro para a felicidade e para a vida em plenitude. Por isso, o autor dessa catequese recomenda insistentemente ao seu Povo que acolha a Palavra de Deus e se deixe guiar por ela.

A segunda leitura convida os crentes a escutarem e acolherem a Palavra de Deus; mas avisa que essa Palavra escutada e acolhida no coração tem de tornar-se um compromisso de amor, de partilha, de solidariedade com o mundo e com os homens.

No Evangelho, Jesus denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efectivo com o projecto de Deus. Na perspectiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. (Ver artigo completo)



21º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  
A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.

Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Jahwéh pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz.

Na segunda leitura, Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a opção por Cristo tem consequências também ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.

O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos. (Ver artigo completo)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Festa de Santo Agostinho, padroeiro da Diocese

Santo Agostinho é um dos padroeiros desta Igreja particular de Leiria-Fátima. A sua festa, a celebrar no dia 28 de agosto, terá como centro a Eucaristia presidida por D. António Marto, às 21h00, precisamente, na igreja de Santo Agostinho. (Ver mais)


Assinatura Foto: DR

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

XX Domingo do Tempo Comum - Ano B

A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva. Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.

A primeira leitura oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a insensatez. Convida-nos à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”).

A segunda leitura lembra aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do mundo”). Convida-os a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em que acreditam

No Evangelho, Jesus reafirma que o objectivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”. Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta. A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer.

15 de agosto - Assunção da Virgem Santa Maria

Tema da Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria




Bendita és tu, Maria! Hoje, Jesus ressuscitado acolhe a sua mãe na glória do céu… Hoje, Jesus vivo, glorificado à direita do Pai, põe sobre a cabeça da sua mãe a coroa de doze estrelas…

Primeira leitura: Maria, imagem da Igreja. Como Maria, a Igreja gera na dor um mundo novo. E como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal.

Salmo: Bendita és tu, Virgem Maria! A esposa do rei é Maria. Ela tem os favores de Deus e está associada para sempre à glória do seu Filho.

Segunda leitura: Maria, nova Eva. Novo Adão, Jesus faz da Virgem Maria uma nova Eva, sinal de esperança para todos os homens.

Evangelho: Maria, Mãe dos crentes. Cheia do Espírito Santo, Maria, a primeira, encontra as palavras da fé e da esperança: doravante todas as gerações a chamarão bem-aventurada!


Palavra para o caminho.

Um tríplice segredo… A meio do verão, eis uma festa para nos fazer parar junto de Maria e receber dela um tríplice segredo: o segredo da fé sem falha tão bem ajustada a Deus (“Eis a serva do Senhor”…); o segredo da sua esperança confiante em Deus (“nada é impossível a Deus”…); o segredo da sua caridade missionária (“Maria pôs-se a caminho apressadamente”…). E nós podemos pedir-lhe para nos acompanhar no caminho das nossas vidas…

Novo site católico em Língua Portuguesa

Amigos já está no ar em língua portuguesa, em http://www.aleteia.org/pt, o novo site católico Aleteia.
 A Aleteia é a primeira plataforma internacional online de Perguntas e Respostas (P&R) sobre os ensinamentos da Igreja, a vida, a sociedade e a fé católica. Lá você encontra respostas para suas perguntas sobre vários assuntos atuais: Igreja, Papa, vida de oração, fé, cultura, ciência e muito mais.
 A Aleteia é uma iniciativa privada com sede em Roma, dirigida por leigos que desejam responder ao apelo do Papa Bento XVI a difundir o Evangelho nas novas mídias. Para conseguir isso, a Aleteia coopera estreitamente com o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e com o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.
 É uma ferramenta importantíssima, que temos a alegria de apresentar também em língua portuguesa. Curta nossa página no Facebook - http://www.facebook.com/pages/Aleteia-Fan-Page-PT/322228054475871?sk=info.
 Divulgue para os seus contatos e pessoas queridas.
 Um abraço fraterno da equipe Aleteia em língua portuguesa!
 Alexandre Ribeiro
Editor

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

XIX Domingo do Tempo Comum - Ano B

FÉ VERDADEIRA !
                                                        
 O Papa Bento XVI decretou o ano da fé, nos 50 anos do Concílio Vaticano II, a partir de Outubro próximo!

1.O QUE É A FÉ?
- “Quem acreditar tem a vida”.  O que significa acreditar e ter uma fé verdadeira?
- Afirma o Catecismo da Igreja Católica que “a fé é a resposta do homem a Deus, que a ele Se revela e Se oferece, resposta que, ao mesmo tempo, traz uma luz superabundante ao homem que busca o sentido último da sua vida” (nº 26).
- Pelo Novo Testamento, compreendemos que a fé é feita de encontro entre Jesus que chama e cativa com a sua palavra e o ser humano que responde ou se sente atraído por esta Pessoa maravilhosa e algo misteriosa.
- A Sagra Escritura chama “obediência da fé” à resposta humana a Deus que se revela e comunica por amor (cf nº 143).
- A fé é um ato livre, ao mesmo tempo pessoal (“eu creio”) e comunitário (“nós cremos”). “Ninguém pode acreditar sozinho, tal como ninguém pode viver só” (nº 166).

2.AS DIMENSÕES DA FÉ
O Catecismo propõe-nos uma fé com quatro dimensões fundamentais.
- Fé que crê: “Quem acredita...”. Quem acredita tem a vida eterna (que começa já aqui na terra). Esta dimensão desenvolve em nós o conhecimento da Palavra de Deus, procurando compreendê-la, e leva-nos a confiar na verdade dessa Palavra.
- O modelo mais perfeito da fé que crê é Abraão. A sua realização mais perfeita é a Virgem Maria (cf nº 144).  Maria confiou no “cumprimento” da Palavra de Deus (cf nº 149).
- Fé que celebra: “Eu sou o pão da vida”. Jesus é um pão que desceu do céu.
- Desde os apóstolos que a Igreja põe em prática o pedido do Senhor: “Fazei isto em memoria de Mim”. Desde esses tempos, a Eucaristia mantém a mesma estrutura fundamental e continua a ser “o centro da vida da Igreja” (cf 1343).
-     Fé que vive: “Perdoai-vos... caminhai na caridade”. Afastar a irritação, má vontade e maledicência permite caminhar na caridade, sendo bondosos, compassivos e misericordiosos! São exemplos concretos da Palavra vivida.
-     O Credo e os Sacramentos exigem também os Mandamentos e as Bem-aventuranças, isto é, uma fé traduzida em valores e atitudes. Assim como Cristo fez sempre o que era do agrado do Pai, também o cristão procura viver constantemente segundo a vontade de Deus (cf nº 1693).
- Fé que ora: Elias “exclamou: Já basta, Senhor”.
- Ao mesmo tempo, as dimensões anteriores exigem a dimensão da oração, de uma fé que constantemente reza: “Pai Nosso”. A oração lembra-nos sempre d’Aquele que é “a nossa vida e o nosso tudo”(cf 2697).

3.O ÚLTIMO DIA
- “Eu ressuscitá-lo-ei no último dia”.  O dia do Senhor mostrará a vitória de Deus sobre todos os inimigos do Povo (da humanidade). Aí se consumará a nossa fé!
- O “dia do Senhor” inaugura os “últimos dias”, dias esses que permitem julgar as obras humanas e confirmar o caráter passageiro deste mundo.
- É então que terá lugar a ressurreição dos mortos e do encontro com Cristo glorioso, na também chamada “parusia” ou “segunda vinda” de Cristo. Crer na ressurreição dos mortos é um elemento essencial da fé cristã (cf nº 998 ss.).
- O Domingo recorda a vitória do Senhor no grande dia da ressurreição, mas anuncia também a vinda do Senhor. Por isso, rezamos: “Vinde Senhor Jesus”.
Nesta semana:
Procuremos viver uma fé verdadeira e completa, assente na Palavra e Eucaristia!

P.  J. Cardoso

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Audiência do Papa Bento XVI

Edith Stein e Maximiliano Kolbe, por Bento XVI



Caros irmãos e irmãs


Tendo voltado de Bressanone, onde pude transcorrer um período de descanso, estou feliz por me encontrar convosco e por vos saudar, queridos habitantes de Castel Gandolfo, bem como a vós, peregrinos que hoje viestes visitar-me.
Gostaria de agradecer mais uma vez a quantos me receberam e vigiaram sobre a minha estadia nas montanhas. Foram dias de tranquila distensão, durante os quais não cessei de recordar ao Senhor aqueles que se confiam às minhas orações. E são verdadeiramente numerosos os que me escrevem, pedindo para rezar por eles. Manifestam-me as suas alegrias, mas também as suas preocupações, os seus projectos de vida, mas inclusive os problemas na família e no trabalho, as expectativas e as esperanças que nutrem no seu coração, juntamente com as angústias ligadas às incertezas que a humanidade está a viver neste momento. Posso assegurar que me recordo de todos e de cada um, especialmente na celebração diária da Santa Missa e na recitação do Santo Rosário. Bem sei que o primeiro serviço que posso prestar à Igreja e à humanidade é precisamente a oração, porque rezando deposito nas mãos do Senhor com confiança o ministério que Ele mesmo me confiou, juntamente com a sorte de toda a comunidade eclesial e civil.

Quem reza nunca perde a esperança, mesmo quando se encontra em situações difíceis e até humanamente desesperadas. É isto que nos ensina a Sagrada Escritura e que testemunha a história da Igreja. Com efeito, quantos exemplos poderíamos oferecer, de situações em que foi precisamente a oração que sustentou o caminho dos santos e do povo cristão! Entre os testemunhos da nossa época, gostaria de citar o de dois santos, cuja memória festejamos nestes dias: Teresa Benedita da Cruz, Edith Stein, cuja festa pudemos celebrar no dia 9 de Agosto, e Maximiliano Kolbe, que recordaremos amanhã, 14 de Agosto, vigília da solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Ambos concluíram com o martírio a sua vicissitude terrestre, no lager de Auschwitz. Aparentemente, a sua existência poderia considerar-se uma derrota, mas precisamente no seu martírio resplandece o fulgor do Amor, que vence as trevas do egoísmo e do ódio. A São Maximiliano Kolbe são atribuídas as seguintes palavras, que ele teria pronunciado em pleno furor da perseguição nazista: “O ódio não é uma força criativa: é-o somente o amor”. E do amor foi uma prova heróica a generosa oferta que ele fez de si mesmo em troca de um dos seus companheiros de prisão, oferta esta que culminou com a sua morte no bunker da fome, a 14 de Agosto de 1941.

Edith Stein, no dia 6 de Agosto do ano seguinte, três dias antes da morte dramática, aproximando-se de algumas religiosas do mosteiro de Echt, na Holanda, disse-lhes: “Estou pronta para tudo. Jesus está também aqui no meio de nós. Até agora pude rezar muito bem, dizendo de todo o coração: “Ave, Crux, spes unica””. Testemunhas que conseguiram fugir deste horrível massacre narraram que Teresa Benedita da Cruz, ao vestir o hábito carmelita, caminhava conscientemente rumo à morte, distinguindo-se pelo seu comportamento repleto de paz e pela sua atitude tranquila e pelo seu comportamento calmo e atento às necessidades de todos. A oração foi o segredo desta Santa, co-Padroeira da Europa, que “mesmo depois de ter alcançado a verdade na paz da vida contemplativa, teve que viver até ao fim o mistério da Cruz” (Carta Apostólica Spes aedificandi, em Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XX, 2 [1999], pág. 511).

“Ave-Maria!”: esta foi a última invocação que brotou dos lábios de São Maximiliano Kolbe, estendendo o braço àquele que o matava com uma injecção de ácido fénico. É comovedor constatar que o recurso humilde e confiante a Nossa Senhora é sempre manancial de coragem e de serenidade. Enquanto nos preparamos para celebrar a solenidade da Assunção, que é uma das festas marianas mais queridas à tradição cristã, renovamos a nossa confiança naquela que, do Céu, vigia com amor maternal sobre nós em todos os momentos. Com efeito, é assim que rezamos na familiar prece da Ave-Maria, pedindo-lhe que interceda por nós “agora e na hora da nossa morte”.

Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008
09-08-2012

Retirado de http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/noticias/noticias_ver.asp?cod_noticia=91


4 a 7 de setembro: VII Simpósio Nacional do Clero

     

“O Padre, homem de fé – do Mistério ao ministério” é o título do VII Simpósio Nacional do Clero, agendado para os dias 4 a 7 de setembro, no Centro Pastoral de Paulo VI, no Santuário de Fátima.
Em nota informativa enviada ao Centro de Comunicação Social (CCS) do Santuário, a Comissão Episcopal Vocações e Ministérios (CEVM), a que preside D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra, apresenta esta iniciativa que pretende “colaborar com todos e cada um dos presbíteros no trabalho e processo de, permanentemente, ‘reavivar´ o dom de Deus à Igreja e ao mundo que é o seu ministério presbiteral refontalizado na fé”.

     Mais informações em http://www.santuario-fatima.pt/portal/index.php?id=51525

Semana Bíblica

«Desafios da Nova Evangelização»
Semana Bíblica Nacional, Fátima, 26 a 30 de Agosto
Dentro da temática do Sínodo dos Bispos sobre a evangelização no mundo actual, os Franciscanos Capuchinhos dedicam a 35ª Semana Bíblica Nacional aos «Desafios da Nova Evangelização». A Semana decorrerá de 26 a 30 de Agosto, no Seminário do Verbo Divino, em Fátima. O programa consta de uma variada abordagem ao tema, reunindo um vasto leque de conferencistas.

O programa completo e as informações relativas às inscrições podem ser consultadas http://www.difusorabiblica.com/siteantigo/semanbiblicanac2012.htm

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Bento XVI: Católicos devem rezar todos os dias para vencer «tentações»



Papa retoma audiências públicas após pausa de quatro semana

Castel Gandolfo, Itália, 01 ago 2012 (Ecclesia) – O Papa afirmou hoje que os fiéis devem rezar diariamente para vencerem as seduções que instigam o mal, tendo-os também encorajado a confiarem em Deus, na convicção de que ele dá o que precisam.
Cada católico “sabe que está sempre exposto à tentação e não cessa de pedir ajuda a Deus na oração, para vencê-la”, disse Bento XVI durante a audiência pública semanal que decorreu na residência de férias papal de Castel Gandolfo, próximo de Roma.
“Conscientes da nossa debilidade, devemos pedir a ajuda de Deus com humildade, confiando apenas na riqueza da sua misericórdia”, sublinhou durante a intervenção a que a Agência ECCLESIA teve acesso.
Na primeira audiência pública após uma pausa de quatro semanas, Bento XVI acentuou a importância da fé em Deus: “Somos convidados a não ter medo de recorrer a ele e de lhe apresentar com confiança os nossos pedidos, na certeza de obter aquilo de que temos necessidade”.

Bento XVI: Audiência geral em Castel Gandolfo, Itália, 01-08-2012
“Só com uma oração pessoal diária e com a participação nos sacramentos pode crescer em nós a presença divina que dirige o nosso caminho, o ilumina e o torna seguro e sereno, mesmo no meio das dificuldades e perigos”, apontou. Veja a audiência Aqui

sábado, 4 de agosto de 2012

XVIII Domingo do Tempo Comum - Ano B

O SEGREDO da VIDA !
                                                        
O sonho de eternidade acompanha o ser humano desde sempre!


1.O SONHO DE VIDA ETERNA
- “Trabalhar pelo alimento de vida eterna”.  
- O sonho de eterna juventude ou de uma vida imortal sempre estiveram presentes nas manifestações religiosas do ser humano.
- É como aquela lenda do Médio Oriente antigo, em que um jovem herói percorre montes e vales à procura da planta da vida, até que a descobre no fundo de um lago. Com muito esforço consegue ir lá buscá-la, mas, cansado da viagem adormece à sombra de uma árvore... É então que uma serpente lhe come a planta... O jovem chorou amargamente!
- Também hoje, em certas descobertas científicas ou de novos medicamentos está escondido este sonho... E se não envelhecêssemos, se pudéssemos viver uma eterna juventude, com saúde, beleza e alegria?
- O que a árvore da vida do Paraíso terreal não consegue dar, por causa do pecado, oferece-o a nova “árvore da vida”, que é a cruz da Páscoa de Cristo.
- Do seu lado aberto brotou “sangue e água”, elementos em que a Igreja viu o Batismo e a Eucaristia, bem como todos os sacramentos.

2.O SEGREDO DA VIDA ETERNA
- “O pão de Deus é o que desce do céu”.
- O próprio Jesus se apresenta como “o pão da vida”. Ele é o “verdadeiro Pão de Deus, que desce do céu para dar a vida ao mundo”. “Jesus não dá alguma coisa, mas dá-se a Si mesmo... dá a totalidade da sua própria vida, manifestando a fonte originária deste amor: Ele é o Filho eterno que o Pai entregou por nós”(Bento XVI-SC, nº 7).
- Não pode haver sacramento sem fé, como não há fé sem a participação no Banquete da Vida. Sem Jesus Cristo, a nossa vida será sempre “projeto adiado”.
- É na medida em que a fé cresce por uma verdadeira catequese que estamos preparados para receber a verdadeira vida que é Cristo.
- Ele é um verdadeiro “Pão da vida”, capaz de resolver em nós todas as fomes e todas as sedes. Ele é o segredo da vida verdadeira!

3.A ETERNIDADE NO PRESENTE
- Afastar o “homem velho” e “revestir-se do homem novo”.
- Uma das consequências imediatas da celebração do Pão da vida está em mostrarmos os frutos, em nós, deste alimento de vida nova.
- Segundo S. Paulo, trata-se de uma acção em dois tempos:
1º - Despir o “homem velho”, que é o nosso egoísmo, o pecado, a corrupção, os “desejos enganadores”. Poderíamos acrescentar: ganância, visão errada da sexualidade, inveja, desejo de poder, orgulho, afirmação, violência, palavrões...
2º - Vestir o  homem novo, que é a nova criatura, obra do Espírito Santo e fruto da graça de Cristo, um novo ser de amor, de boas acções, de ajuda, de bons desejos e bons pensamentos, de desprendimento, de pureza no olhar e de sentimentos de humildade, de bondade... e que se manifesta na alegria e na paz do Espírito Santo!  Cf João Paulo II in Insegnamenti XIV,1 (1991) 1695, referente a 19 de Junho.
-  Corresponder à graça de Cristo é viver a eternidade no tempo. Viver em unidade com o Senhor e amar os irmãos é tornar eterno o “instante que passa”!

Nesta semana:
Procuremos acolher, na fé, este Pão da Vida que é Jesus Cristo, mostrando acções de “homem novo”, os frutos da sua presença em nós!


 As leituras deste Domingo podem ser vistas AQUI, e um comentário às leituras AQUI.