segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

VIVER O NATAL


Se tens tristeza, alegra-te!
 O Natal é alegria.

Se tens inimigos, reconcilia-te!
O Natal é paz. 

 Se tens amigos, busca-os!
O Natal é encontro.

Se tens pobres ao teu lado, ajuda-os!
O Natal é dádiva.

Se tens soberba, sepulta-a!  
O Natal é humildade.

Se tens pecados, converte-te!  
O Natal é vida nova.

Se tens trevas, acende a tua lâmpada!  
O Natal é luz.

Se vives na mentira, reflecte!  
O Natal é verdade. 

 Se tens ódio, esquece-o!  
O Natal é amor.

 Se tens fé, partilha-a!  
O Natal é Deus connosco.

Autor não identificado
 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal

NATAL DO SENHOR ( ANO – C) – MISSA DA MEIA-NOITE


O tema desta Eucaristia pode resumir-se na expressão “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz”.

A primeira leitura tirada do livro de Isaías anuncia a chegada de um menino, da descendência de David, dom de Deus para o Povo, que eliminará as causas objectivas de sofrimento, de injustiça e de morte, e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.
A segunda leitura da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito lembra que acolher a salvação de Deus, tornada presente na história dos homens em Jesus, significa renunciar aos valores do mundo, sempre que eles estejam em contradição com a proposta do menino de Belém.

O Evangelho segundo São Lucas apresenta a concretização da promessa profética: Jesus, o menino de Belém, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos mais pobres e débeis – a salvação. Não se trata de uma salvação imposta, mas de uma salvação oferecida com ternura e amor.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Natal um rosto a contemplar

Dizia o Papa João Paulo II " Igreja de hoje prepara-te para mostrares ao mundo, para tornares visivel ao mundo, para indicares ao mundo o rosto de Jesus".
" Mas, não podemos mostrar se não O tivermos visto. A nossa fé não é uma abstração. A nossa fé não é uma filosofia, não é uma moral por mais excelente que ela seja. A nossa fé não é um catálogo de virtudes ou de devoções. A nossa fé é um encontro com alguém. A nossa fé é a contemplação de um rosto, é o encontro com um rosto, que muda completamente a nossa vida. A nossa fé está radicada neste mistério".

P. Tolentino

sábado, 22 de dezembro de 2012

Boas Festas







 A Paróquia de Ortigosa deseja a todos os visitantes deste blogger

um Feliz Natal e um ano de 2013 cheio de sucessos.


Feliz Natal




O Menino Dorme

O Menino nasceu
Deixai-o estar sossegado
Na sua caminha de oiro
Com a mãe e o pai ao lado!
Vai-te embora rouxinol
P`ra longe desse loureiro,
Deixa dormir o Menino
Que esno sono primeiro!
Tu também, ó cotovia
Já são horas de parar!
Se não paras, o Menino
Não tarda, vai acordar!
E tu, ó melro atrevido,
Que te escondes no silvado.
Vem só cantar ao Menino
Quando estiver acordado!
O Menino dorme, dorme,
Naquele sono profundo...
Quando mais logo acordar
Vai sabê-lo todo o mundo!

In “Histórias de Natal Contadas em verso”, de Parafita, Alexandre
.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Faz Uma Pergunta a Jesus

Neste tempo de preparação para o nascimento do menino Jesus, 
convidam-se todas as crianças, adolescentes e jovens 
a fazerem-lhe uma pergunta.

 Escreve a tua pergunta e coloca-a na caixa que se encontra na tua igreja
 ou então manda para o email santoamaroortigosa@gmail.com

Em Janeiro o Sr. Padre irá responder a todas as perguntas 
na celebração da Eucaristia.  

domingo, 16 de dezembro de 2012

Festas da Catequese


Na recta final  do 1.º período de catequese, 

recordemos  as  festas dos meninos  do 1.º, 3.º e  4.º ano


 Festa do Acolhimento 

1.º ano 

  


Deixai vir a mim as criancinhas, não as afasteis,

 

pois a elas pertence o reino dos Deus. (Mc 10,14)


 

FESTA DA LUZ
 3.ºano



Eu sou a Luz do mundo quem me segue não andará nas trevas, 
mas terá a luz da vida. (Jo 8,12)
 

RECEBEI A LUZ DE CRISTO



Festa da Palavra

4.ºano

  
“A Palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração” (Rom 10,8) 



BÊNÇÃO DAS BÍBLIAS
AS CRIANÇAS FORAM CONVIDADAS A DAR UM BEIJO NA SUA BÍBLIA

sábado, 15 de dezembro de 2012

Mensagem para o Dia Mundial da Paz

Mensagem de Bento XVI para a celebração do 46.º Dia Mundial da Paz (01-01-2013)

Mensagem de Bento XVI para a celebração do
46.º Dia Mundial da Paz

1 de janeiro de 2013



Bem-aventurados os obreiros da paz



1. Cada ano novo traz consigo a expectativa de um mundo melhor. Nesta perspetiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos conceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera.

À distância de 50 anos do início do Concílio Vaticano II, que permitiu dar mais força à missão da Igreja no mundo, anima constatar como os cristãos, Povo de Deus em comunhão com Ele e caminhando entre os homens, se comprometem na história compartilhando alegrias e esperanças, tristezas e angústias,[1] anunciando a salvação de Cristo e promovendo a paz para todos.

Na realidade o nosso tempo, caracterizado pela globalização, com seus aspetos positivos e negativos, e também por sangrentos conflitos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo.

Causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião, chamada a favorecer a comunhão e a reconciliação entre os homens.

E no entanto as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo, testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus.
Tudo isso me sugeriu buscar inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: «Bem-aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).

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Mensagem de D. António Marto

Manter acesa a esperança do Natal



Assinatura Foto: DR

Mensagem de D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima.


1. O Natal de Cristo e a “arte de viver”


Neste ano de 2012, somos chamados a celebrar o Natal cristão no contexto eclesial do Ano da Fé e no contexto social da crise que atravessa o nosso país e toda a Europa. Recentemente, os meios de comunicação social procuraram excitar a opinião pública com a discussão sobre a presença do burro e da vaca no presépio, como se essa fosse a grande questão. Assim se desvia a atenção do centro da festa para um pormenor periférico e se dá a impressão de que o Natal é folclore e pouco ou nada tem a ver com o momento difícil e trepidante que o mundo está a viver.

Antes de mais, o Natal convida-nos a ir ao coração da fé cristã no mistério da Incarnação – Deus connosco na nossa carne humana –, e a renovar a certeza de que Ele está sempre presente nas nossas vidas. “Deus não é uma hipótese longínqua sobre a origem do mundo; não é uma inteligência matemática muito longe de nós. Deus interessa-se por nós, ama-nos, entrou pessoalmente na realidade da nossa história, comunicou-se até fazer-se homem. Assim, Deus é uma realidade da nossa vida; é tão grande que tem tempo para nós, se ocupa de nós. Em Jesus de Nazaré, nós encontramos o rosto de Deus, que desceu do seu Céu para entrar em cheio no mundo dos homens, no nosso mundo, e ensinar a “arte de viver”, o caminho da felicidade, e para nos libertar do pecado e nos tornar filhos de Deus. Jesus veio para salvar-nos e mostrar-nos a vida boa do Evangelho” (Bento XVI). Ele continua a vir trazer aos homens a paz, a vida e a alegria verdadeira.


2. Manter acesa a Esperança


O mistério que celebramos no Natal encoraja e conforta o nosso caminho incerto e obscuro, ilumina o sentido da história, é fonte de esperança perene para o mundo.

A fé cristã tem um enorme potencial de esperança para o momento difícil que vivemos e nos traz inquietos, inseguros e assustados. A nossa esperança tem o fundamento sólido no Deus fiel “que levará a bom termo a obra que em nós começou”, mas  que pede também a nossa colaboração.

Em concreto, a esperança cristã oferece-nos:
- a confiança na bondade da vida face à tentação do desencanto;
- a luz que nos orienta no meio da escuridão e da confusão que abala as nossas certezas;
- a perseverança que supera o desânimo no meio da provação e da adversidade;
- o despertar para a consciência de que são necessários os valores espirituais para se dar verdadeiro fundamento à vida e à sociedade;
- a descoberta da necessidade de novos modos ou estilos de vida frente às ilusões do facilitismo, do consumismo e do desperdício;
- o grande sentido da história que nos permite ver a presente crise como fim de um ciclo, ou de um mundo que passa pelas dores de parto de uma nova realidade ainda em gestação;
- o impulso da solidariedade fraterna e da partilha que nos ajudam a superar o individualismo, nos levam a darmos as mãos, a sermos apoio uns dos outros e a estarmos junto dos mais carenciados, dos sem trabalho, dos desamparados ou desesperados;
- o empenho na transformação dos mecanismos e do modelo que causaram esta situação socioeconómica tão desumana, para construir uma sociedade mais justa, equitativa e fraterna. Todos solidários, venceremos com a força do Senhor!

Nós, cristãos, somos chamados a manter acesa esta esperança que Jesus veio atear no mundo: através de redes de solidariedade, de acolhimento, de construção de respostas às necessidades fundamentais, de promoção dos laços de vizinhança e coesão social, de educação para uma nova cultura do social e da política, do anúncio da beleza, da bondade e da novidade de Cristo, nossa esperança.

Quero ainda apelar a todos os diocesanos para a participação ativa e generosa na campanha natalícia promovida  pela Cáritas Portuguesa: “10 milhões de estrelas, um gesto pela paz”. Comprando uma vela por um euro, cada um está a acender uma estrela de esperança no coração de alguém necessitado.

A todos os diocesanos e suas famílias, desejo um Santo Natal de Esperança, de Solidariedade e de Alegria fraterna!


† António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Leiria, 13 de dezembro de 2012.

 Artigo retirado da página da diocese

3º Domingo do Tempo do Advento

O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.

A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse “caminho de conversão”, espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco.
 
A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.

O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “baptizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.
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