sábado, 7 de setembro de 2013

XXIII Dom. Comum - C

DISCÍPULOS ATÉ À CRUZ


Vivemos hoje uma mentalidade de convicções fracas. Isso leva-nos também a pretender uma religiosidade fácil, sem compromissos, sem esforço, sem cruz... A Palavra de Deus alerta-nos para esse perigo de uma fé destemperada, sem sal e sem sabor...

1.O CRENTE CONTEMPLA A GRANDEZA DE DEUS
- Todo o crente procura a sabedoria, que Deus inspira no coração.
- Essa sabedoria consiste em contemplar a grandeza de Deus!
- A grandeza divina manifesta-se em tudo o que existe, nas obras da criação!
- Sentimo-nos pequenos diante da imensidão dos desígnios de Deus.
- Quantas perguntas sem resposta na nossa vida, quantos enigmas por desvendar?
- Daí a pergunta: “Quem poderá conhecer, Senhor, os vossos desígnios”?
- Na fé, confiamos que os desígnios de Deus são amor e verdade! São salvação!

2.A GLÓRIA DE DEUS MANIFESTA-SE NA CRUZ
- A sabedoria do cristão descobre essa grandeza de Deus presente em Jesus.
- Jesus é a grandeza manifestada do  insondável amor de Deus!
- Daí que o melhor uso a dar à nossa vida seja seguir Jesus, em cada dia.
- Seguir Jesus é viver unidos a Ele, escolher com Ele a vontade do Pai!
- Mesmo que essa escolha nos leve à cruz, como aconteceu com Jesus!
- Aceitar a cruz pode ser: acolher todas as situações de sofrimento que nos chegam; ultrapassar o próprio egoísmo para dizermos não ao mal e fazermos o bem; pode ser aceitar a incompreensão pela nossa fé (até ao ponto de dar a vida)!
- Quando se visita o Coliseu ou as Catacumbas, em Roma, compreendemos que os cristãos da primeira hora viveram esta Palavra, seguiram Jesus até à cruz!
- Aceitar a cruz é aplicar todas as nossas capacidades, fazer cálculos (como o rei da parábola) para vencermos com Cristo! Vale a pena o esforço para essa vitória!
- Aceitar a cruz é colocar o amor de Deus acima dos laços de sangue!
- É também relativizar o uso dos bens, usando o dinheiro para a partilha com os que mais precisam e para fins construtivos! Nunca como um ídolo a adorar!

3.SEGUIR JESUS LIBERTA
- Nós adoramos a Deus e o amor a Jesus leva-nos a amar os outros.
- E o amor liberta o outro de toda a escravidão, como no caso de Onésimo.
- Paulo não tinha poder para acabar com a escravatura. Mas pede a Filémon que liberte Onésimo como consequência da sua fé em Jesus. Onésimo tinha aderido à fé em contacto com Paulo na prisão domiciliária.
- O túmulo de Paulo, em Roma, fala-nos ainda hoje desse testemunho supremo do apóstolo, na certeza de que “nem a morte nos pode separar do amor de Cristo”.
- Em nós, o amor a Jesus há-de libertar-nos de nós próprios, da nossa pequenez e vaidade, do apego às coisas e da simples lógica familiar, nacionalista e de raça... (por isso, deixar pai e mãe...).
- E há-de levar-nos a procurar a libertação de todos, num abraço universal!

Como viver esta PALAVRA ?


-                          Escolhendo Jesus como o nosso maior Bem. Assim como Ele nos liberta através da cruz, também nós, aceitando a cruz, aderimos à salvação, pois como nos ensina o Evangelho de S. João, ela é sinal da ressurreição e da presença do Ressuscitado!

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