DISCÍPULOS ATÉ À CRUZ
Vivemos hoje uma mentalidade
de convicções fracas. Isso leva-nos também a pretender uma religiosidade fácil,
sem compromissos, sem esforço, sem cruz... A Palavra de Deus alerta-nos para
esse perigo de uma fé destemperada, sem sal e sem sabor...
1.O CRENTE
CONTEMPLA A GRANDEZA DE DEUS
- Todo o crente procura a sabedoria, que Deus inspira no coração.
- Essa sabedoria consiste em contemplar a grandeza de Deus!
- A grandeza divina manifesta-se em tudo o que existe, nas obras da criação!
- Sentimo-nos pequenos diante da imensidão dos desígnios de Deus.
- Quantas perguntas sem resposta
na nossa vida, quantos enigmas por desvendar?
- Daí a pergunta: “Quem poderá conhecer, Senhor, os vossos desígnios”?
- Na fé, confiamos que os desígnios de Deus são amor e verdade! São salvação!
2.A GLÓRIA DE DEUS
MANIFESTA-SE NA CRUZ
- A sabedoria do cristão descobre essa grandeza de Deus presente em Jesus.
- Jesus é a grandeza manifestada do insondável amor de Deus!
- Daí que o melhor uso a dar à nossa vida seja seguir Jesus, em cada dia.
- Seguir Jesus é viver unidos a Ele, escolher com Ele a vontade do Pai!
- Mesmo que essa escolha nos leve à cruz,
como aconteceu com Jesus!
- Aceitar a cruz pode ser:
acolher todas as situações de sofrimento que nos chegam; ultrapassar o próprio
egoísmo para dizermos não ao mal e fazermos o bem; pode ser aceitar a
incompreensão pela nossa fé (até ao ponto de dar a vida)!
- Quando se visita o Coliseu ou as Catacumbas, em Roma, compreendemos que
os cristãos da primeira hora viveram esta Palavra, seguiram Jesus até à cruz!
- Aceitar a cruz é aplicar todas as nossas capacidades, fazer cálculos
(como o rei da parábola) para vencermos
com Cristo! Vale a pena o esforço para essa vitória!
- Aceitar a cruz é colocar o amor de Deus acima dos laços de sangue!
- É também relativizar o uso dos
bens, usando o dinheiro para a partilha com os que mais precisam e para
fins construtivos! Nunca como um ídolo a adorar!
3.SEGUIR JESUS
LIBERTA
- Nós adoramos a Deus e o amor a Jesus leva-nos a amar os outros.
- E o amor liberta o outro de
toda a escravidão, como no caso de Onésimo.
- Paulo não tinha poder para acabar com a escravatura. Mas pede a Filémon
que liberte Onésimo como consequência da
sua fé em Jesus. Onésimo tinha aderido à fé em contacto com Paulo na prisão
domiciliária.
- O túmulo de Paulo, em Roma, fala-nos ainda hoje desse testemunho supremo
do apóstolo, na certeza de que “nem a morte nos pode separar do amor de
Cristo”.
- Em nós, o amor a Jesus há-de libertar-nos
de nós próprios, da nossa pequenez e vaidade, do apego às coisas e da
simples lógica familiar, nacionalista e de raça... (por isso, deixar pai e
mãe...).
- E há-de levar-nos a procurar a libertação
de todos, num abraço universal!
Como viver esta PALAVRA ?
-
Escolhendo Jesus como o nosso
maior Bem. Assim como Ele nos liberta através da cruz, também nós, aceitando a
cruz, aderimos à salvação, pois como nos ensina o Evangelho de S. João, ela é
sinal da ressurreição e da presença do Ressuscitado!
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